segunda-feira, 18 de junho de 2012

Meu Baú

E uma manhã caminha
Vejo o escuro lá fora e ouço o vento
Me pergunto se o dia está belo ou não
Me sinto indiferente, vazio, sem sentimento

O acontecimento de um fenômeno incrível
Já não me aparenta tanta beleza
A chuva, os tornados, a ventania...
São apenas bobeiras, da natureza

Me pergunto se é falta ou excesso
De sentimentos diversos
Talvez seja por obra do ambiente, do mundo
Minhas sensações se encontram em repouso
Profundo

O meu amor e afeto se encontra
No mesmo grau de meu ódio e raiva
Trancados ao interior de um baú
Cuja chave, ao mar foi jogada

 Peço para que uma sereia
Guarde consigo até o dia
Que alguém busque o meu sentimento
Continuo com este sonho, essa fantasia

Até lá me mantenho vivendo
A vida que não viverei
Tentando entender de fato
O que eu sou, o que me tornarei

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